A escrita é uma capacidade pura da natureza do ser humano e, consequentemente, precisa ser, de forma abundante e contínua, desenvolvida ao longo de sua vida.
Qualquer empecilho que obstrua o sentido natural da condição do ato de escrever é construído pela mente de cada um, até o ponto de se entender e acreditar nesse mecanismo de trava e bloqueio como verdade absoluta.
Ao se perceberem como verdadeiros, os obstáculos ao desenvolvimento da escrita passam a ser concretizados e, também, validados pelo poder concedido pela própria mente.
Dessa forma, justificam-se todos os insucessos/fracassos que são impostos ao indivíduo pela falta de habilidade na ação de escrever.
As emoções possuem um valor muito grande nesse processo, uma vez que elas são a mola-mestra a qual impulsiona ou inibe qualquer ação produzida em relação a sua escrita.
Convencer-se de que é incapaz de dominar o ato de escrever é o pior de todos os venenos; aquele que, verdadeiramente, retirará do indivíduo qualquer condição de restaurar a ordem natural e abundante.
Convencer-se da incapacidade de escrever é tornar-se um refém da impotência de comunicar ao cérebro uma nova situação de crença.
A zona de conforto – local da mente em que todas as desculpas dadas fortalecem-se e se tornam imponentes – cria um mundo mais fácil de se viver e de aplicar as “verdades” como direção na vida.
Mas é necessário compreender que todas essas “verdades” – produzidas por cada um e internalizadas pelas emoções na mente – não estão imunes ao poder da mudança. Isso acontece no momento em que o indivíduo se reconhece como o único responsável pela falta de habilidade na escrita.
Aliás, o único responsável por qualquer condição na vida é a própria construção do pensamento do ser humano.
Caso essa premissa não seja internalizada – e realizada – os resultados obtidos em qualquer área da vida estarão sempre distantes da abundância e do desenvolvimento natural.
Evandro Livramento
Educador, Consultor em Educação e Desenvolvimento Humano e Produtor Digital